Beautiful Music Company

RELEASE

Companhia formada por Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius em agosto de 2019 e que atua no segmento da música instrumental espontânea.

Este projeto tem como premissa que cada álbum a ser gravado tenha uma formação instrumental diferente. Vários músicos de renome já passaram pelo BMC. A forma de tocar os instrumentos pode ser tanto convencional como com o uso de técnicas estendidas. A preparação / desconstrução dos instrumentos também é muito bem vinda.

A companhia tem um caráter colaborativo e os integrantes de cada volume participam financeiramente das etapas de captação e pós-produção. Atuam ativamente com apontamentos e sugestões no processo de mixagem e masterização do trabalho e também na divulgação dos albums em que participam.

Valoriza-se a interação entre os músicos através dos diálogos musicais além, da experimentação de sonoridades inusitadas. Aqui, o conceito de nota não tem supremacia e sim, o de sonoridade. Qualquer som é permitido.

Pessoas de qualquer sexo são bem vindas nesta companhia de música expontânea, assim como, de qualquer etnia, raça ou credo que desejam atuar na área da improvisação musical experimental e contemporânea.

Em 2019, lançaram o primeiro álbum, intitulado "Vol. 1". Neste trabalho exploraram uma formação instrumental com instrumentos de corda, onde Helder Pinheiro, Lula Fidalgo, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius utilizaram violões de 6, 7 e 8 cordas de nylon, violão de 6 cordas de aço, guitarra acústica e ukulele, aliados com pontuais risadas, respirações, estalos, gritos, ruídos, palmas, além dos instrumentos preparados.

Entre 2020 e 2021, era para lançarem alguns álbuns com músicos e formações instrumentais diferentes e devido à pandemia, estes projetos foram adiados.

Em 2022, publicaram o segundo álbum, intitulado "Vol. 2". Neste trabalho participaram Cássio Ferreira, Arthur Faraco, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius. Exploraram uma formação instrumental com flauta, sax alto, gemidos, uivos, baixo acústico, guitarra e manipulações eletroacústicas, cavaco, violão tenor e violão com 6 cordas de aço, além de preparações nos instrumentos.

Em 2023, divulgaram o terceiro álbum, intitulado "Vol. 3". Desta vez, participaram Itamar Vidal, Nelton Essi, César Petená, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius, que exploraram uma formação instrumental com vibrafone, flauta, clarineta, clarineta alto, clarineta baixo e clarineta contra alto; violas caipira, de cocho e de buriti; baixolão, percussões variadas, tons DTMF, apito de nariz, efeitos sonoros inusitados e voz, além de preparações nos instrumentos.

No mesmo ano, lançaram o "Vol. 4". Participaram deste álbum Michel Leme, Eliza Basile, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius. Usaram a formação instrumental somente com quatro guitarras tocadas tanto de forma convencional, como experimental com preparações e processamentos do áudio com pedais.

Ainda no mesmo ano, foi a vez do "Vol. 5". Participaram deste álbum Mario Checchetto, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius. Usaram uma formação instrumental com sons eletrônicos produzidos por sintethizadores e pedais, saxofones tenor e soprano, além de guitarras semiacústicas tocadas tanto de forma convencional, como experimental com preparações e processamentos do áudio com pedais.

Em 2024, lançaram o "Vol. 6". Participaram deste álbum Manu Falleiros, Gilberto Ferri, Maurício Caetano, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius. Usaram a formação instrumental com saxofone soprano tanto sozinho, como dentro de um balde com água; piano de cauda, bateria e percussão, tanto convencional como preparada; guitarra sólida e acústica de 7 cordas, sons eletrônicos e baixo elétrico de 6 cordas. Estes dois últimos com preparações e processamentos do áudio com pedais.

No mesmo ano, lançarão o "Vol. 7". Participaram deste álbum Paulo Tiné, Breno Rodrigues, Rodrigo Chenta e Ivan Barasnevicius. Usaram a formação instrumental com piano preparado, violão com cordas de aço, kalimba, cavaco convencional e preparado e violão tenor convencional e preparado.

DISCOGRAFIA

Discografia completa:

FOTOS

Gravação do Volume VII

Gravação do Volume VI

Gravação do Volume V

Gravação do Volume IV

Gravação do Volume III

Gravação do Volume II

Gravação do Volume I

DEFINIÇÕES

Palavras de quem já gravou com o Beautiful Music Company (BMC).



Improvisação Livre é ...



Rodrigo Chenta

... a utopia de uma "liberdade musical" que me traz muita alegria ao desfrutar das interações e ao me surpreender com o inesperado.

Rodrigo Chenta (Todos volumes)

Ivan Barasnevicius

... ter as possibilidades mais diversas para composição, arranjo, interação, experimentação e tudo mais a um só tempo.

Ivan Barasnevicius (Todos volumes)

Paulo Tiné

... o que alguém acredita que seja uma Improvisação livre.

Paulo Tiné (Vol. 7)

Manu Falleiros

... responsabilidade.

Manu Falleiros (Vol. 6)

Gilberto Ferri

... a interação entre músicos, que se configura como sensação de plenitude e superação do ego, através de um processo de integração e fusão com o todo circundante.

Gilberto Ferri (Vol. 6)

Mauricio Caetano

... pura transdução de gesto em som, uma conversa franca sem falar idioma algum. É ouvir uma cor e responder uma textura.

Mauricio Caetano (Vol. 6)

Mario Checchetto

... dialogar sem palavras, através de gestos sonoros, na construção de uma ideia musical.

Mario Checchetto (Vol. 5)

Michel Leme

... estar presente ao máximo, ouvindo tudo o que acontece em volta e dentro, e torcer para tocar da forma mais fiel ao que sinto ou imagino a partir de cada necessidade criada pela música. A partir desta observação, não percebo grandes diferenças entre tocar standards, composições minhas ou improvisação livre; cada oportunidade é vital para nos fundirmos com a música, com o grupo, com o momento.

Michel Leme (Vol. 4)

Eliza Basile

... escutar, confiar, reagir e cooperar. É criar algo sem pré conceitos a partir do complemento do outro com o eu, aflorando o nós de maneira espontânea e real.

Eliza Basile (Vol. 4)

Nelton Essi

... dominar os recursos do instrumento escolhido e também os recursos musicais para reproduzir a música que tem dentro de si. Quando em grupo, manter o ouvido atento também para o que os outros músicos estão executando.

Nelton Essi (Vol. 3)

Itamar Vidal

... a suposição de um sofisticado trato com o instrumento para que a ideia musical aconteça fluentemente. No entanto, aproxima-se mais da composição que da interpretação na construção de um evento sonoro.

Itamar Vidal (Vol. 3)

César Petená

... criar espontaneamente um discurso (ou diálogo), fazendo uso de todo e qualquer tipo de vocabulário e recursos expressivos.

César Petená (Vol. 3)

Cássio Ferreira

... a arte de criar sons afetando e sendo afetado sem regras e burocracias mentais.

Cássio Ferreira (Vol. 2)

... a abertura a uma gama de possibilidades de interações sonoras não possíveis quando enquadradas em um sistema. É a possibilidade de expressão musical a partir da empatia.

Arthur Faraco (Vol. 2)

... uma experiência sensorial. É algo de organizado na atmosfera caótica. Ou, como diriam João e Aldir… uma dessas mulheres que um homem não esquece.

Lula Fidalgo (Vol. 1)

... e abrir para criar e experienciar o que há de inusitado nos sons. Essa experiência se torna ainda mais intensa se conseguimos, de fato, estarmos entregues e presentes enquanto interagimos com estes sons.

Helder Pinheiro (Vol. 1)